quinta-feira, 20 de março de 2008

Beicon com tabajara, por favor.

A viagem pro Jordão foi no esquema do "se vira nos 30". Esqueça o planejado, o combinado era não programar. Assim subimos o ônibus, depois, a serra - impressionante como tem sempre um(a) retardado(a) que canta "a barata da vizinha" nessas horas. Não menos tapados que esses, há ainda os que seguem respondendo o que vão comprar pra se defender. Ó pai! Pois bem...
Jordão é uma cidade desse tamanhinho, cabe fácil em um só Print Screen no Google Earth. Tem uma singela igrejinha rodeada de bares da Nova Schin, várias ladeiras, quilos de poeira e ainda treme nas horas vagas.
Lá pelas tantas, quando os trabalhos nem bem tinham começado, a barriga já tava grudando nas costas, o fígado já olhava enviezado pro rim direito e o estômago gemia: Ai Jisuis!, foi aí que apelamos pro bar da esquina, o único sem banner de cerveja e com sinuca na porta. Pelo vidro via-se que tinha coxinha, xilito, ypioca, xilito, sapupara e xilito. Ao som do forró do "priquitim" comemos coxinha com tabajara, os 4. Só daí, com o buxo forrado e raciocinando melhor, vimos o cardápio na parede. O neologismo, o processo de aculturação das palavras é uma coisa indecente, sem freios. Valeu um registro:

- Breve explanação do conteúdo -
Bacon virar "beicon", ok.
Agora, X-égua beicon? Daonde? Abstraindo um tanto, cheguei à conclusão que égua vem de egg. Só pode, do contrário não me diga de que eram feitas as coxinhas.

4 comentários:

Andrezinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Andrezinho disse...

Sem falar que X = Cheese = Queijo

hilário souza disse...

bem lembrado. ainda tem o cheese, que escapou de virar um "tíse" no lugar de X.

Li Mendi disse...

Se "nóis é analfabeto mas é limpim" então vale a mordida. rs.
Beijos!