Jordão é uma cidade desse tamanhinho, cabe fácil em um só Print Screen no Google Earth. Tem uma singela igrejinha rodeada de bares da Nova Schin, várias ladeiras, quilos de poeira e ainda treme nas horas vagas.
Lá pelas tantas, quando os trabalhos nem bem tinham começado, a barriga já tava grudando nas costas, o fígado já olhava enviezado pro rim direito e o estômago gemia: Ai Jisuis!, foi aí que apelamos pro bar da esquina, o único sem banner de cerveja e com sinuca na porta. Pelo vidro via-se que tinha coxinha, xilito, ypioca, xilito, sapupara e xilito. Ao som do forró do "priquitim" comemos coxinha com tabajara, os 4. Só daí, com o buxo forrado e raciocinando melhor, vimos o cardápio na parede. O neologismo, o processo de aculturação das palavras é uma coisa indecente, sem freios. Valeu um registro:
Bacon virar "beicon", ok.
Agora, X-égua beicon? Daonde? Abstraindo um tanto, cheguei à conclusão que égua vem de egg. Só pode, do contrário não me diga de que eram feitas as coxinhas.
4 comentários:
Sem falar que X = Cheese = Queijo
bem lembrado. ainda tem o cheese, que escapou de virar um "tíse" no lugar de X.
Se "nóis é analfabeto mas é limpim" então vale a mordida. rs.
Beijos!
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