sábado, 27 de outubro de 2007

'O Segredo' é um dos livros pendentes na minha lista. Conheço gente que faz dele uma bíblia e gente que discorda completamente. Particularmente, acredito que aquilo foi feito só pra consumo. Venda fácil. Tudo é capitalismo. E esse 'pensar positivo' tratado no livro, segundo me falaram-não pesquisei, já foi comprovado cientificamente. Dizem que atrai. Ou afasta, não sei. Só sei que meu pensamento positivo não me ajudou a entrar no curso que queria e que não passei. Nem impediu que o Brasil perdesse pra França na última copa. Muito menos que o Calheiros fosse absolvido. Vou ler o livro. Vai ver não pensei positivamente tanto quanto deveria.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Quero aprender piano. Pra tocar 'Clocks' e 'Comptine d'un autre été' até os dedos definharem.

Clocks


Comptine d'un autre été

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Confesso que fiquei sabendo desse REUNI com atraso. Peguei o bonde já andando. Na verdade, ainda não sou contra nem a favor. E o povo aqui discorda e reage com uma gana, como se fosse a morte chegando. Só que educação não se faz assim. E não foi essa a universidade que pedi. E por causa do que ocorreu na última sexta e do que certamente poderá acontecer, por hora, resolvi aderir ao movimento 'contra-REUNI', ou melhor, contra o tratamento nos dado pelos 'pró-REUNI'.
Saiba mais sobre o REUNI aqui, aqui e aqui. E sobre o que ocorreu na última sexta, aqui.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Tropa de Elite é um filme que dá um tapa na sua cara. Escancara a verdade e diz: abre o olho, fela-da-p#$%! Faz a violência virar detalhe diante da realidade. Deveria ser obrigatório a conferida. Esse tira o chão da PM e já fez alarde. Imagine o próximo que, pelo que li, será sobre o Congresso.

PS- Ah é. Filme brasileiro se quiser gerar lucro é assim: traz sexo, polícia, favelas, muita bala zinindo ou então tem Wagner Moura no elenco.
Aqui é meio laboratório. Escuto e aprendo que dá gosto de ver.

Cliente: Isso é uma chave 'philips'?
Eu: Não. É estrela.

Cliente: Não, é sim. 'Philips' quer dizer 'estrela' em inglês.
Eu: Ah, é né?! Tá ceerto.

O cliente sempre tem razão.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

"O ditado que diz que dinheiro não cresce em árvores vai ter de ser mudado: cientistas neozelandeses desenvolveram um método para minerar ouro utilizando plantas."

FELTRE, Ricardo. Química Geral. pág 161. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Moderna, 2000.


Nem curto memes. Nunca pûs nenhum aqui. Mas lá vai:

Negócio é o seguinte. 1-Pegue o livro mais próximo; 2-Abra-o na página 161; 3-Procure a 5ª frase completa; 4-Publique esta frase no blog; 5-Não escolha nada, nem o livro nem a frase; 6-Faça e repasse. Isso se você tiver paciência pra fazer. Meu caso é falta de sono mesmo.

domingo, 21 de outubro de 2007

Não sou fã do gênero. Mas o que gosto mais em 'O Iluminado' é que mesmo tendo machado-faca-sangue e tudo mais, o terror do filme é muito sutil. O suspense e o terror dele estão nas situações, nos cenários, na trilha, no olhar e nas expressões, principalmente. Sem falar nas sacadas do Kubrick, no enredo e nos diálogos. Vi duas vezes desde ontem. É filme antigo, década de 80.
De vez em quando, pra variar, é bom garimpar nas locadoras. Sempre tem um ou outro filme que, por descuido, a gente cometeu o pecado de não ter visto ainda.
NETOnda é o pior provedor que eu conheço. E nos últimos dias ele tem se superado. Chega a dar saudades da época do dial-up. Sou uma das vítimas. Alguém mais?

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O blog do Antônio Prata é muito massa. Foi o achado da semana. O cara tá lá em Xangai, na China. Pelo que parece foi escrever um romance. Além disso, produz crônicas pro Estadão, pra Cláudia e pra Capricho. Foi o que descobri lendo alguns posts. Atente para os diálogos no fim da página, entre abacaxis, bancos, triciclos e esfregões. Muito bacana. Cheguei lá pelos favoritos da Deisinha. Agora vai pros meus.
Qual a credibilidade do Twitter? Fiz uma conta. Vou ver qual é a dele.
Dei um 'Print Screen' em homenagem a primeira vitória em quase um mês no Jogatina. Coisa rara. Era alguém pior que eu. Três canastras sujas, uma limpa e nenhuma completa.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Estou na metade do 'Ensaio sobre...'. O mais interessante é que o texto não foi traduzido pro português brasileiro. Deixaram o lusitano. E nisso, passeio fica como rua e café da manhã vira pequeno almoço. Soa estranho, mas eu sou novo eu aprendo. Depois é uma obra sem tempo, sem local e as persongens não têm nomes. Muito bom. Tive que parar por causa da semana. Mas dou cabo dele até o fim da próxima.



A Soninha disse numa entrevista outro dia que as pessoas se dividem entre as que guardam as coisas e as que não guardam. Eu me encaixo no primeiro grupo. Guardo tudo. E me falta espaço. Tenho mensagens no celular de anos atrás e não apago. Textos, provas, rascunhos do primário, ginásio, ensino médio e cursinho tudo devidamente ensacado e metido no armário. Encarte de cd, folder, revista antiga e jornal velho também. Se me interessa, guardo. Mesmo que em uma semana depois eu já nem lembre do que se trata. Na infância até caixa de ponta de grafite seca, de brinquedo e cartão telefônico(esses tenho até hoje) eu preservava. Dizem que é doença, não recordo o nome. Não é TOC, mas é quase isso. Se for, doutor, eu tenho.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Não passamos de macacos inconseqüentes, orgulhosos e de uma imaturidade adolescente. É o que a gente percebe com esse vídeo do Ernest Cline que acabei de ver. O nome é Dance, Monkeys, Dance!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Seria muita hipocrisia eu chegar aqui e fazer o discurso do economize energia-não desperdice água, já que não faço nada disso. Como Al Gore que apesar do texto engajado, do Oscar e Nobel, consome na casa dele a mesma quantidade de energia que uma pequena comunidade do interior do meu estado. Também seria muito fácil chegar e da mesma forma mandar você esquecer tudo e chutar o pau já que nem eu nem você estaremos aqui quando o negócio pegar fogo de verdade.
Mas como hoje é o Blog Action Day e eu já me comprometi, vou deixar despertar meu espírito ambientalista, plantar uma árvore, mudar os hábitos, indicar este link e o filme 'Uma Verdade Incoveniente', que eu também vou ver e depois a gente conversa.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Não é culpa sua se eu não tive infância. Se eu nunca roubei fruta do quintal do vizinho. Se não quebrei a vidraça da casa ao lado. Se nunca cacei pipas. Se nunca corri de cachorro bravo. Se não cai da árvore. Se não cheguei com o braço quebrado...
Se não me ralei todo no rolimã. Se nunca fugi de casa, e só fui até a esquina. Se não apareci de repente com o olho roxo. Se nunca tive esconderigo secreto. Se as amizades da época se esvairam com o tempo. E se a única cicatriz que carrego no corpo foi de uma pedra que me entrou o joelho.
Também não é minha, nem dos pais, nem da família. Foi só o dia que me lembrou. Mas infância, dessas típicas da sessão da tarde e que a gente escuta nas histórias por aí, isso não tive.
C'est fini...
Fecham-se as cortinas para Paulo Autran. Mas que droga hein?!
Ele me lembrava meu avô...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Sim, a semana de provas na universidade se aproxima. Sim, os posts terão que ser reduzidos. Sim, o conteúdo é imenso. Sim, eu já deveria estar estudando. Não, ao invés disso comecei a ler 'Ensaio sobre a Cegueira' do Saramago. Sim, amanhã vão exibir 'O Céu de Suely' de graça e eu quero ir. Sim, se eu for perderei aula de revisão. Sim, eu vou me lascar nessas provas. Não, não sou eu na foto.

domingo, 7 de outubro de 2007

O que você fez de relevante aos 19 anos(minha idade)?
Mary Shelley escreveu Frankeinstein nessa idade.

PS- Trívia do Neatorama.
Eu bem imaginava. Estresse universitário existe. E com comprovação científica. Deu na Record News hoje. Se você é vestibulando e acha que quando passar as coisas vão melhorar, viver será mais fácil, vai rolar na grama, dar bom dia a pássarinho e rir pra tudo sem preocupação, não sabe no que tá se metendo.
39% dos estudantes universitários apresentaram crise emocional em algum momento do curso. Isso pra mim era frustração normal de qulaquer indeciso(como eu), o que eu desconhecia é que o negócio se agrava e com o tempo causa danos físicos e psíquicos no elemento. E sim, na maioria das vezes é o que justifica o abandono de cursos.
E não tem escapatória, isso se dá em toda área. Conheço gente que sonha com uma profissão, reclama o curso inteiro e no finalzinho salta do barco. E há ainda quem chegue ao mestrado de Física e depois de um insight larga tudo pelo Jornalismo.
Bom saber. A crise é geral. Não estou sozinho à deriva do desespero.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Eu admiro muito quem diz estudar por prazer. Conheço gente que costuma falar que feriado é dia feito pra isso. Estudar, na maioria das vezes, é apenas por obrigação. Em feriado especialmente só em último caso.
No meu mundo paralelo onde nessa cidade faz frio, eu vôo e dinheiro dá em árvore, eu também aprendo por osmose. Ponho o livro em cima da cabeça e aquilo vira líquido absorvido pela pele. Depois é pegar a prova, passar o lenço na testa e torcer em cima dela. Ou então basta enchugar a testa com a prova. E é assim que as coisas funcionam.
Meu celular está morrendo. Um tipo de paralisia congênita que já afetou quase todo o lado direito. Sem causa aparente, nenhuma queda, nenhum dano físico. As teclas simplesmente entraram em greve. Conserto não adianta. Repassa depressa. No anúncio será mais ou menos assim: "VENDE-SE CELULAR SAMSUNG E350 com metade das teclas do lado direito travadas".

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Há cinco anos atrás eu achava que hoje estaria em outra cidade, no meio do curso, dividindo apê, reclamando da miséria recebida do estágio e com saudades de casa.

Eu pensava baixo. Rasteiro. E pouco mudou.

Então lá vai. Daqui a cinco anos eu vou estar com um diploma empoeirado na parede, uma casa na praia, uma na serra, outra na árvore, um fusca na garagem, um cachorro me lambendo os pés e um paciente ao celular enchendo o saco às nove da noite na fila do cinema de uma sexta-feira de feriado prolongado. E mesmo assim ainda feliz.
Pegou pesado agora. Então não brinco mais.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Chegou ao fim ontem minha maratona particular de Heroes. É série sensacional, mas às vezes deixava a cabeça confusa. Ficava perdido na história. E os resumos antes de cada capítulo não ajudavam. As cenas do Hiro são as melhores. Todas. Masi Oka manda muito. O primeiro confronto entre Peter e Sylar também é bacana. E o episódio dos cinco anos no futuro também vale a pena. Mesmo assim prefiro LOST. A agonia depois de cada episódio é outra. E o desespero pro próximo é muito maior.