sábado, 31 de maio de 2008

Não é impressão...

Os dias mudaram. Estão todos com cara de segunda-feira, rolando morro abaixo e não raro fazem hora extra, esticando em 28 às vezes 30 horas cada. A cama vive desfeita, coberta de folha e acredita que briguei sério com ela. Dormir agora só entre o "dormente" e o "dorso" na página 261 do SACCONI. Ando pouco, corro bastante e faço malabarismo. E lendo muito também, agora por obrigação, coisa chata, antipática, indigesta. Peguei um de 97 laudas hoje, já comi mais da metade, não sei do autor, não lembro do título, perdi a memória. E tenho quebrado convenções, sublinhando os trechos, escrevendo nas bordas, largando lá aquilo que vou esquecer daqui quinze minutos ou meia hora no máximo.
Tô numa fase meio "Jack Torrance" e passando um circo aqui eu tô seguindo.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Há vida depois de junho?

Hoje tô assim meio inoperante, funcionando no "ausente", porque esperei até altas horas da noite pra ver quem o Justos mandaria embora do Aprendiz dessa vez, mas aí me toquei de algo errado quando o Casoy apareceu falando do Sanguinetti numa chamada pro jornal da BAND e que além disso, completanto a crise de DDA, percebi que ontem não era terça, ou seja, nada de demissões.
Final de semestre nunca muda, eu tento me manter são e sóbrio e não adianta. Todo esforço é inválido, toda noite é curta, todo sono é insuficiente. Daí eu me meto numa espécie de torpor, debaixo duma nuvem grossa que me segue sempre e embaça minha vida. Daqui a 28 horas e meia - se é que ainda consigo contar direito - tenho que ter prontos em mãos, lavados e passados: um resumo, um portfólio e um relatório 'king size' que ainda não fiz nem esboço. É essa a prova, se tivesse bem das minhas faculdades mentais nesse momento eu lá ia tá aqui postando isso, mar nunca, ia tá era grudado no Word e vendo cursor de mouse piscar no teto do quarto e no piso do banheiro. Então ficamos combinados, se daqui pra julho a lucidez não tiver me largado ao relento, passando frio e fome, liguem 192 e chamem a SAMU, mande aqui em casa ou volto pra puxar seus pés.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Um dado

No corredor, a meio metro da entrega, vieram me perguntar o que diabos era esse Fácil 7 na terceira linha do segundo tópico do meu currículo, sublinhado e em negrito, logo abaixo do curso de Inglês e acima do espaço reservado pro de Barista - porque esse ainda faço um dia.

Mas como? O Fácil num era pré-requesito pro inútil do DOS não? Pro Janelão 95? Uma prévia obrigatória da era word-net-mac-pod-bush, nera não?

Ou a ingenuidade me consome ou sou mais jurássico do que supunha, porque dando uma googleada, não tenho dúvidas, fora este cara, o servidor lá da facu e eu, só Moisés fez uso do tal editor azulão anil com fonte amarelo-gema. Em site nenhum se ouve falar mais do Fácil. Jaz no limbo faz tempo. E no meu currículo pela eternidade.

Uma verdade apodídica

Todo mundo faz alguma coisa esquisita que a maioria dos amigos não faz. Eu, por exemplo, blogo, vejo Prime Time e cultivo um vício libidinoso por orégano. Não exatamente nessa ordem, mas é por aí.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Uma mistura de Cyclope do X-men com Aleph de Olho no Olho...

É o que acontece quando se pega conjuntivite. Como eu peguei na última semana. Isso explica a minha ausência neste sítio (se é que alguém sentiu falta). Dói, arde, lacrimeja. Não dá pra ler, não dá pra escrever, tu vira um pepino podre de fim de feira. E o pior é que quando tu sai na rua te olham como se tu fosse um soropositivo se esvaindo em sangue por todos os lados. Conjuntivite não é "coidideus". Não é.

domingo, 11 de maio de 2008

50 minutos...

É o que separa meu pé esquerdo nos dezenove anos do direito que já se apoia firme na casa dos vinte. Sendo mais exato e fazendo as devidas correções esse tempo aumentaria para 10 horas e 49 minutos cravados e cronometrados. Pois foi às 10 da manhã e não a meia noite que vim parar nesse lado de cá do oceano.
Carái vintão já. Imaginava que a saída dos meus deze's demoraria um punhado bem mais generoso de alguns meses e anos e que os vinte ó, esses chegariam depois dos trinta ou quiçá dos quarenta. Porque ela é assim, impetuosa que só vendo, da última festa recordo de um "1" ladeado dum "7" faiscando e amanhã acordo movido a 2.0, acompanhando a evolução da web. E se ninguém me dissesse não faria a menor diferença, ter quinze, dezoito, trinta e oito. Contanto que a obra valha a pena. Mary Shelley, à título de curiosidade, fez Frankestein aos 19, Santos Dumont o avião aos 33, eu aos 20 tenho um blog, e você?

sábado, 10 de maio de 2008

F.M.C.H

"Paralaxe é o deslocamento aparente de um referencial, causado pelo deslocamento do observador. Um exemplo de paralaxe pode ser obtido quando uma câmara aérea que está acoplada ao avião em movimento, obtém uma cena e segundos depois volta a obtê-la em posição diferente. Haverá deslocamentos das posições das imagens de uma foto para a outra, e estes serão diretamente, proporcionais à altura do terreno.
Estes deslocamentos, nas imagens, apresentam-se paralelos à linha de vôo e são conhecidos como paralaxe estereoscópica. O sentido positivo na medida das paralaxes de um ponto coincide com o sentido positivo das coordenadas cartesianas deste ponto".

Tome nota. Vai que meu problema esteja nessa água que a gente bebe, ou quem sabe seja contagioso também. Nunca se sabe quando se pode precisar desse tipo de coisa ouvida assim como quem não quer nada. Talvez num sábado Fuleiro Meio Como Hoje está sendo... Isso acontece muito. Mais do que imagina nossa vã filosofia imatura. Taí os dados do sistema que não me deixam mentir.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

ἀνατομή

Olha que eu tô me perdendo nessas aulas de pseudo-extrema-utilidade pra gente que enfiaram no nosso digníssimo pêpêpê. Esse negócio embaça minha vida e já criou uma pilha desse tamanho de texto atrasado que eu simplesmente não sei o que fazer a não ser que servirão de alimento pra fogueira do meu São João daqui a um mês e vinte e cinco dias - sim, a contagem existe, e ela é uma constante, até porque vivo de futuro. Até lá a pilha cresce em P.G, na proporção da minha inimizade com os ossos, órgãos, sistemas, corpos e a nhaca daquele lugar filho-da-mãe que eu tenho que comparecer no mínimo duas horas toda semana. E quando eu penso ter aprendido algo, eu percebo que não entendi foi nada, que o que eu sei num é um terço do conteúdo, e que na tal prova vai cair uma série de coisa que eu também não sei, não ouvi, nem vi, e que não fui vidente o suficiente pra advinhar que aquele termo que a fessôra talvez pensou em nos dizer um dia foi assunto da penúltima questão e por isso fui punido com menos 0,1 ponto que pode (ou não) me deixar na prorrogação duma disciplina bandida que não há lá tanta necessidade assim na minha formação acadêmica, há de se convir.
Mas em termos fotográficos, a gente curte sim. O álbum do orkut agradece:

domingo, 4 de maio de 2008

Juno é legal

Mas estou convencido de que gostei mais do set list da trilha do que do filme propriamente dito. Num vai ser mais naquela linha de ouvir a música por aí e recordar o filme. Acho mais provável eu ver a cena, a imagem, ou alguém me interpelar à respeito dele, e me vier à cabeça na hora essa ou aquela música. Como a que emoldura a cena final:

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Aviso prévio

Este post é quase patrocinado. E é só pra dizer que o que eu quis dizer não foi bem o que eu disse. Nem de longe. Assim mesmo, em tom de perdão. Sabe como é?!
E admito: sou a pessoa mais chata que tem. Mau-humorado, antipático e ranzinza também. E se eu não fosse eu, não me dava ouvidos nem cabimento.
Então a quem quer que o valha, no presente, passado e futuro, deixo claro desde já, desconsidere tudo, pois o que quer que venha a ouvir de mim não é de todo mim assim. É resquício do mim chato, mau-humorado e antipático, que nem de mim, nem de ninguém, merece o menor prestígio oferecido.

É fato

Comprovado empiricamente inclusive. Eu não consigo ler posts extensos demais. Me dá uma espécie de bloqueio cognitivo e o que dá pra fazer é aquela lida meia boca de um parágrafo sim e outro não. Texto longo demais cansa, gente. Até os do Prata e os do Jabor, se pedem muito da rolagem, cansam e acabou.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

método 1

Felizmente existem as palavras do narrador, as do autor e as do compositor que não me deixam mentir. E se eu quisesse falar sobre isso, até porque não quero, eu faria a velha cola no rascunho amassado e apagado e a colocaria no bolso. Nem que fosse pra jogar ali na esquina, como quem não tá de mãos atadas, de saco cheio e cansado, não se sabe bem de quê e nem pra quê. E daí juntar, de rascunho em rascunho, na mesma esquina, aquilo que ninguém, muito menos você, chegará, por má sorte, a apropriar-se um dia.

Meu PC tá com Ebola...

...de novo.
E eu tô pilhado porque a cada vez que o ligo um programa novo deixa de funcionar, e todos os meus arquivos - os de extrema importância, os de média e os meus trabalhos da facu - estão à deriva nessa jangada e o pen drive não entra, os leitores estão cegos, a gravadora não responde, o back up não completa e pra dar um ultimate fight bem dado, o técnico que chamei parece ter sido abduzido em alguma esquina deserta que não dá sinal de vida há mais de dois dias. Em outras palavras: eu tô é lascado.