segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Hoje é 24 de dezembro. Chamado na família de dia do aniversário da minha irmã (se quiser parabenizá-la clique aqui). Dia que também é conhecido, do Nepal à Sobral, como "véspera de natal". E é justamente nele que se comemora a festa mais família e falsa que o cabeçote capitalista do homem foi capaz de criar em toda a História.
Trenó, rena, neve, papai noel, mais neve, mais rena, mais trenó e mais papai noel. É tudo tão brasileiro que eu chego a me sentir um autêntico burguês finlandês.
Natal tem ceia... ah, a ceia... e o peru. É o próprio holocausto aviário. Em nenhuma outra página do calendário se vê nem se come tanto peru como nessa em que estamos, por isso FUJAM perus. Daí vêm as luzes. Dos postes aos bueiros tudo pisca e brilha, apaga e acende (e quem paga essa conta, hein hein?!).
Se já não bastasse, vem o amigo secreto, os presentes muchibentos, os sorrisos amarelos, as interpretações de agradecimento fiéis ao teatro amador, as reclamações, as lamentações, o saudosismo clássico de final de ano, o Roberto Carlos sendo mumificado vivo ano após ano na tevê e a missa do galo.
A verdade é que o natal deprime. Me deprime. Tal qual um folião ao pôr-do-sol, na beira da praia, todo sujo de goma e farinha em uma quarta-feira de cinzas.

Um comentário:

Deise Rocha disse...

ah, intaum pra acabar um pokim com essa depre, ke tal uma piadinha:

Quem é o maior sacaneado no natal?
O peru.
Por que?
Porque é ele quem morre e a missa é do galo...

rsrs

ta, tá... nem foi tão legal assim... quer uma bebida???