
A primeira entrevista que me surgiu na vida foi na Grendene, aquela de sapato mesmo, e foi um baita tapa na cara. Na verdade dois, um na minha de susto e outro na cara da psicóloga quando respondi um sonoro NÃO. Eu bem lá animadão com a história e ela me oferece um emprego de... carregador... vá lá... e de caminhão. Putz! Daonde que eu ia passar quinze anos estudando feito um burro de carga pra trabalhar trepando caixa?! Sincero fui e ela fez uma cara assim :/ . Mas deixe ela, daqui a quatro anos e meio a gente conversa novamente. Só sei que o vudu dela foi brabo porque de lá pra cá as entrevistas zeraram total.
Hoje eu brinco de trabalhar no ramo da infraestrutura. Faço serão e vezes no legado da família... em miúdos sou vendedor de pia, porca, parafuso e afins. Em tese, faço quase nada. E riu bastante porque a situação da massa cinzenta da população é um espetáculo. Explico. Aqui, como qualquer outra loja de material de construção normal, se vende porta, cimento, prego, tinta, fechadura, tijolo, telha e coisas desse tipo. Mas já ocorreu de aparecer gente aqui procurando por xilito, bila, calendário, Del Rio (Del Rio é demais), picolé, fogão e até absorvente (módes definitivamente não dá). Num é exagero, isso sai da boca do povo, eu ouço todo dia. E é por isso que nem me importo em não assinar a carteira.
Um comentário:
12 de maio de 1988???
ah, por favor, diz ke acertei...
Se preocupa não, vc num ta sozinho não...
tem eu aki, tbm...
q destribuiu 15.999 currículos neste semestre e neca de tibirica - só akele q mamãe fez eu recusar...
ok, td bem... não foram quase 16 mil... mas foi por aí...
rsrs
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