sábado, 29 de março de 2008

Leia-o mil vezes. Assisti-lo? Não se dê ao trabalho.

Com o perdão do atraso fomos conferir "The Kite Runner". Eu, minha Coristina DeLux 2.0, meu Sorine Flex Power e minha gripe "quase aviária"(essa quenga) que peguei direto do além. Estávamos na primeira sessão. Master por três motivos:
1- é mais barata;
2- é semi-deserta;
3- porque quem vai, vai para ver o filme meeeesmo - sem cochicho, sem papo, sem telefone.
Irrecusável. Sobral, às três da tarde, de MT, capacete fervendo. É irrecusável, realmente.

Agora, me diz, que é feito dum roteiro capenga e mutilado desse? Da onde que surge um lábio leporino ausente que de tanto eu procurar já tava vendo até cicatriz? De umas frases chulas jogadas à toa e um suicídio latente que nem à tentativa alcança? E dum livro fodah desse, fazer uma coisa fodah dessa, é praticamente um haram(é assim que se escreve?). Mas a trilha é boa, é boa sim. E a fotografia é o único consolo de não arrependimento do filme inteiro.

Adaptar demais é o único pecado das adaptações. Tempo não é problema. Eu ficaria numa boa, três, três horas e meia ou até quatro horas numa sala se necessário. Valendo a pena, eu ficava. Num via as do Tolkien? Quatro horas de ano em ano. Então, que mal? Mas nada... hoje? Uma baita falta de respeito, isso sim.

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