domingo, 6 de abril de 2008

Jesus, Maria, José...

Eu teria publicado o livro inteiro aqui, de verdade. No lugar disso deixo um dos primeiros e o último parágrafo registrados, sem temer represália ou de estar cometendo qualquer tipo de sacrilégio com a D. Narradora. Lá vai:

"-EIS UM PEQUENO FATO-
Você vai morrer.

-REAÇÃO AO FATO SUPRACITADO-
Isso preocupa você?
Insisto, não tenha medo.
Sou tudo, menos insjusta."
E quinhentas páginas depois:

"...tive vontade de perguntar, como uma mesma coisa podia ser tão medonha e tão gloriosa, e ter palavras e histórias tão amaldiçoadas e tão brilhantes. Nenhuma dessas coisas, porém, saiu de minha boca. Tudo que pude fazer foi virar-me para Liesel Meminger e lhe dizer a única verdade que realmente sei. Eu a disse à menina que roubava livros e a digo a você agora.
-Uma última nota de sua narradora-       
Os seres humanos me assombram".
Palavras de Lady Death. Assim o li, com os pêlos mais que ouriçados, ao som de chuva e parcialmente entorpecido.

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