domingo, 26 de outubro de 2008

Não há verdade, na verdade.

Não há uma única pelo menos. Uma precisa, direta e tão audaciosa, que responda à tudo - ou que ao menos tente tal fim. A verdade é múltipla, completamente mutável. É flexível e toma forma nos olhos de quem vê. Essa verdade depende exclusivamente de quem a vê. E a que me refiro agora é que quase perco as unhas dos dedos das mãos e o auto-controle com um filme de oito verdades e oito dimensões que refletem numa única verdade, numa única dimensão, duma só situação. É tudo uma questão de ponto de vista, e o meu teria sido bem mais simpático, caso o lazarento do DVD, de tão arranhado, não tivesse contribuindo ainda mais com a angústia nas travadas das cenas de maior tensão.

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