quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
3 estudantes indianas...
A da esquerda dá as boas vindas a 2009, a da direita deseja feliz ano novo e a do meio quer... "comprar" 2008. É isso?
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terça-feira, 30 de dezembro de 2008
A descoberta do ano
Pra mim, sem dúvida nenhuma, foi feita ontem, na última semana do ano e são na verdade duas. Pra conhecer a primeira delas é só clicar aqui. Veja e entenda porque dispenso os comentários. Saramago é outro nível da espécie humana, outro patamar evolutivo, e descobrir que ele bloga - dizer isso nesses termos é até um sacrilégio - que ele escreve e divulga on-line, foi surreal. É clicar e descobrir a cada dia um texto novo, e dos bons, ainda por cima de graça e numa freqüência considerável.
Como se não bastasse, também de terras lusitanas, me aparece a segunda. Bruno Aleixo é o nome. Humor refinado e escrachado também, de fazer rir até me doer o abdôme:
Como se não bastasse, também de terras lusitanas, me aparece a segunda. Bruno Aleixo é o nome. Humor refinado e escrachado também, de fazer rir até me doer o abdôme:
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Globo exibe "O Código da Vinci" hoje

No mínimo vão excluir as melhores cenas de um filme que já é por si só editado e cortado por demais e que erra muito na adaptação da obra.
domingo, 28 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
O Billy morreu...
Ontem, em pleno natal. Aparentemente foi coisa da idade. O fato é que ele amanheceu o dia meio indo já, arqueado, capenga e ao meio-dia ele se foi de vez. Billy foi o penúltimo agregado da família, depois dele só a cachorra esquizofrênica que minha mãe trouxe pra casa outro dia. Mas ao contrário dela, nossa relação com o Billy era fácil, havia diálogo e a gente se entendia. Billy era filho de mãe doberman e de pai vira-lata, ou era pai doberman e mãe vira-lata, que seja, a questão é que ele não tinha raça definida, era um híbrido, durante a noite depois que as portas se fechavam ele pensava que era pit-bull e agia como se fosse um, pela manhã era um vira-lata muchibento de passar o dia mordendo mosca na calçada. Acho que nesses 7 anos que ele passou por aqui as únicas conversas que tivemos não passava de "sai, Billy!", "pára, Billy!" e "entra, Billy!". Só que ele entendia. E atendia sempre. Sempre que ele queria, do contrário empacava feito uma mula e acabou. E só agora que ele se foi eu percebi que não tem nenhum registro fotográfico respeitável dele, a não ser esse em que ele tava todo orgulhoso, virou as costas e foi embora.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Foram 14 anos jogados fora

18h25

E a vida continua...
sábado, 20 de dezembro de 2008
Minha tática de ler duas e voltar três páginas no dia seguinte falhou.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Estou oficialmente quase de férias

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Não foi o consumo sem freio da época nem nada
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domingo, 7 de dezembro de 2008
No final da década de 90

E cá estou eu. Aos vinte. Há cinco meses dos vinte e um, pra ser mais exato. E o que diabos fiz eu da vida? Aulas eu já dei e ainda dou, mas não de Geografia. De casa mudei umas tantas vezes. Dos amigos recordo claramente, não de todos, mas de uns poucos e bons. Se lembram de mim eles isso não sei. Vivo também estou, mas e essa vida? Qual que é a dela? Às vezes olho o calendário e - puta que o pariu - já cheguei aos vinte. E como diria minha professora do ginásio: vinte anos é muita coisa. Muita mesmo. O que aflige mesmo é olhar pra trás e não ver nada de concreto, e pra mim a lembrança que ficou do passado é só um barco de papel velho no meio do oceano e tentar se segurar nele é afogamento na certa. E me pergunto de novo: mas o quê exatamente que eu fiz até hoje?
Meus pais casados já eram nos vintes deles. Filhos mesmo só tinham um. A segunda talvez estivesse em processo de feitura e eu só dali uns cinco anos teria meu pedido expedido. Aos dezenove anos, por exemplo, Mary Shelley publicara Frankenstein. Aos vinte, Freud também já devia estar rabiscando seus rascunhos ou ao menos divagando sobre o que se tornariam anos depois umas das pilhas que cultivo na mesa do quarto. Mas e eu? O que tenho fora a minha coleção de cartões telefônicos aposentada, meus quinze conto na carteira, meus tênis surrados, um blog à beira do fracasso e o agora que tenho de certo. Eu tento não ser determinista, não levar tanto em consideração as coisas do passado pra ver se funciona, mas é quase sempre inútil. E o futuro fica ainda mais cinza do que antes, nublado, uma verdadeira incógnita bem grande acendendo e apagando feito letreiro em neón.
Hoje em casa foi dia de festa. E de novo, aniversário. Não meu, mas da irmã mais velha, outra com problemas com o tempo. A idade que ela fez eu juro que não sei, tenho uma leve impressão, mas certeza devo dizer que não. Essa só ela sabe, e como sabe prefere não dizer. Vive como eu, age como eu e pensa como eu, embora vez ou outra eu tenha certeza que não. E olha que a linha que divide a geração dela e a minha não é nada curta, é daquelas pontes que quase não se vê o fim. Enorme. Mas eu penso que problemas com idade nem eu nem ela temos. Isso sim é problema de outro, ou outros, não meu, não dela. Mas o pior é que não dá pra virar as costas e simplesmente fechar os olhos, que viver em sociedade é fogo. Viver é fogo. Ainda mais quando tu tem que viver pros outros, como se obrigação tua fosse ter que passar por tudo que tu tem que socialmente, é claro, passar porque simplesmente tem e ponto e acabou. Entende? E é assim que funciona. Viver é por si só um trabalho, um trabalhão, e como todo trabalho que se preze, às vezes é chato, às vezes é bom, mas o salário e o retorno, esses quase sempre deixam a gente a se queixar. E é assim que vai ser, eternamente.
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